top of page
  • Foto do escritorAnna Alvarenga

Netflix&Chill: Dark

Pode pegar a pipoca e o refri porque vamos começar 2018 com uma nova tag especial pra vocês: Netflix & Chill. E abrimos o ano, e a tag, com a primeira série que (já) vi esse ano: Dark.

Dark é uma websérie alemã de drama e suspense criada por Baran bo Odar e Jantje Friese e distribuída pela Netflix. É a primeira série original alemã do serviço de streaming, decorrente de uma tendência crescente de produções internacionais, incluindo a série mexicana Club de Cuervos de 2015 e a série brasileira 3% de 2016.


Na história, o suicídio de um homem, o desaparecimento de dois jovens e o surgimento de um corpo acabam revelando um mistério sobrenatural conectado com eventos do passado. Aparentemente sem relação, todos eles acontecem quase ao mesmo tempo em uma cidadezinha do interior alemão chamada Winden. Conforme os habitantes tentam lidar com esses fatos, quatro famílias acabam se envolvendo num mistério muito maior do que podem imaginar. Esse complexo mistério envolve três gerações e tudo começa a desandar quando os fatos começam a ser revelados.

Uma das características principais de Dark é que há MUITOS personagens. Isso faz sentido dentro da proposta da trama. Embora a série faça um bom trabalho apresentando todo mundo, às vezes fica difícil acompanhar quem é quem e qual sua relação com os outros.


A série foi comparada muitas vezes com a queridinha da Netflix, Stranger Things. A comparação não é gratuita, mas não diminui a série a isso: há, de fato, pontos iniciais de semelhança – como a forma que o jovem Erik (Paul Radom) some ou o grupo de adolescentes formado quase involuntariamente -, mas ao longo dos episódios, Dark assume forma absolutamente independente. Aos poucos, o espectador é apresentado à jornada reveladora de Ulrich Nielsen (Oliver Masucci) em busca do filho desaparecido e às questões pessoais de personagens como Hannah (Maja Schöne), que alimenta esperanças em um relacionamento problemático, e Jonas (Louis Hofmann), que é obrigado a lidar com os traumas do misterioso suicídio do próprio pai. As temáticas são maduras e a série é cheia de reviravoltas.


O que eu mais curti na série foi o suspense entre um episódio e o outro. Não conseguia levantar entre cada capítulo apenas por vontade de descobrir o que vinha a seguir. O criador foi inteligentíssimo na escolha e na abordagem do tempo nessa série, tudo encaixa de uma maneira até assustadora, eu diria; foi criada uma trama redonda que tem um final satisfatório para aquilo que ela traz. Contudo, eu esperava um pouco mais de respostas ao fim do décimo episódio, mas, para a felicidade geral da nação (e minha) a Netflix confirmou a segunda temporada, deixando essa frase: “Eu vi o futuro. O inferno está vazio e todos os demônios estão lá.”


Os 10 episódios dessa belezinha estão disponíveis na Netflix. Só procurar e aproveitar! Netflix and chill, babe.


E vocês? Curtiram a série? Ou ainda não viram e agora estão ansiosos para ver? Conta aqui nos comentários!



-A

0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page